Você vem realizando testes de segurança elétrica em seus equipamentos?

Os equipamentos médico-hospitalares alimentados por eletricidade trazem consigo um eventual risco de vazamento de corrente indesejada para o paciente e profissionais de saúde.

O choque elétrico é a reação do organismo à passagem da corrente elétrica podendo trazer como efeitos fisiológicos desde sensação de cócegas e formigamento à morte.

A normalização vigente no Brasil para segurança de equipamentos eletro-médicos são as normas NBR IEC 60601 e IEC 62353. 

Para garantia de segurança elétrica, podem-se citar como principais fatores a rede elétrica, a conformidade do equipamento com as normas de segurança elétrica, com a regularidade dos testes assim como treinamento dos operadores.

Para realização desse teste, é utilizado um analisador de segurança elétrica que siga as normas de segurança elétrica vigentes para avaliação quantitativa como os testes básicos de medição de resistência do fio de aterramento e medição do isolamento do chassis e do fio/contato do paciente. Para análise qualitativa, a inspeção visual dos cabos, plugues e conectores são de extrema importância.

Os equipamentos têm, para análise de segurança elétrica, diversas classificações conforme a classe do equipamento e o tipo de suas partes aplicadas, que determinam respectivamente o tipo e o grau de proteção contra choque elétrico. Quanto ao tipo de proteção contra choque elétrico, o equipamento pode ser energizado internamente ou por fonte de alimentação externa.

Para equipamentos energizados por fonte de alimentação externa, há a diferenciação abaixo:

Classe I – Peça ativa coberta por isolamento básico e aterramento de proteção

Classe II – Peça ativa coberta por isolamento duplo ou reforçado

Para equipamentos energizados internamente, apenas há a Classe IP.

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Em relação ao grau de proteção contra choque elétrico, as partes aplicadas podem ser do tipo B, BF e CF.

Tipo B – Peça aplicada no paciente aterrada

Tipo BF – Peça aplicada no paciente fluindo (condutor de superfície)

Tipo CF – Peça aplicada no paciente fluindo para uso em contato direto com o coração

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Após essa análise inicial, que deve conter no manual e carcaça do equipamento, onde são determinados assim os parâmetros aceitáveis, o teste se inicia para avaliação da resistência ao aterramento de proteção e também das correntes de fuga e corrente auxiliar através do paciente. Especificamente:

  • Corrente de vazamento do aterramento
  • Corrente de toque/ do chassi
  • Corrente de vazamento do paciente
  • Corrente auxiliar do paciente
  • Corrente de vazamento de MAP (Mains on Applied Part – Eletricidade aplicada na peça)
  • O equipamento testado tem seu cabo de força conectado ao analisador, além de ponteiras de prova que são alocadas nos locais específicos para cada um dos testes.

Segundo a IEC 62353, os testes devem seguir uma ordem, como mostra o fluxograma acima, e isso deve ser atentado para realização manual dos testes com o analisador. Muitos analisadores acompanham um software que permite que o executor siga a ordem requisitada, além como um passo a passo das aplicações das ponteiras, diminuindo assim a chance de erro.

Para operar o analisador, a equipe deve ser treinada e habilitada, garantindo a confiabilidade do teste além da proteção da própria equipe. Para saber mais e consultar nossas soluções, entre em contato com a Gigavida.

 

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